segunda-feira, 23 de julho de 2012

UFRJ ESTÁ ROENDO A CORDA PARA IMPLANTAR A TODO CUSTO A EBSERH

A direção do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) promoveu dia 18 de julho debate sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os movimentos da universidade
são contra a implantação da Ebserh na UFRJ e a questão suscita muitas dúvidas e insegurança para os funcionários das unidades hospitalares. O convidado foi o assessor da Reitoria, Amâncio Paulino de Carvalho, professor da Faculdade de Medicina da UFRJ, que foi incumbido pelo reitor de esclarecer e
discutir a implantação da empresa na instituição. O reitor, segundo Amâncio de Carvalho, optou por
iniciar as negociações com a empresa de acordo com a manifestação positiva de oito hospitais, de 18 unidades do Centro e Ciências da Saúde, da Faculdade de Medicina e do Conselho Superior de Coordenação Executiva (CSCE). Amâncio de Carvalho informou que o processo será iniciado com uma visita para avaliar as unidades de saúde e a primeira será o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). A visita está programada para início de agosto e terá a participação de representantes da comunidade. Estes, segundo o docente, produzirão um relatório que será entregue à Reitoria e, a partir dele, o reitor se manifestará ao Conselho Universitário (Consuni).
O relatório será um balizador, mas Amâncio de Carvalho informa que a UFRJ tem as suas condições
para que a Ebserh atue na universidade, gerindo as unidades de saúde, e estas condições serão estabelecidas no Consuni, que decidirá sobre a adesão ou não da universidade à empresa. O assessor da Reitoria afirma que sem essas condições não será possível uma adesão da UFRJ à empresa.
Amâncio de Carvalho, durante a reunião no IPPMG, fez uma longa explanação sobre a Ebserh. Sua apresentação foi, inicialmente, de exposição de definições e conceitos e explicações acerca de seu funcionamento de acordo com o regimento já publicado e evoluiu para uma contra-argumentação dos questionamentos feitos pelo movimento dos técnicos-administrativos, professores e estudantes. Na sequência, abriu-se para o debate, no qual os técnicos-administrativos puderam expor seus pontos de vistas e obter mais informações sobre a empresa e de como ficarão os seus destinos trabalhista e funcional. No debate ficou clara a insegurança dos trabalhadores, que tiveram muitas de suas perguntas sem respostas. Amâncio de Carvalho admitiu não saber responder acerca de dúvidas, posto ainda existem questões importantes para se definir, como exemplo, o plano de cargos e salários da empresa e horário de trabalho. Mesmo com tantas dúvidas e incertezas, para as quais nenhuma resposta ou condição de segurança, a confirmação da Ebserh como gestora de unidades de saúde da UFRJ caminha a passos largos. E, pior, com todas as condições e ambientes criados para o fato consumado trabalhadores se preparam para mais uma jornada. fonte: jornal SINTUFRJ edição 999-8 jul 2012.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DICAS DE CEIA DE NATAL DOS EXTRAQUADROS

Está chegando as festas de Natal e Ano Novo e o Blog dos Extraquadros pensando em você pesquisou em toda rede para sua economia. Segue a Lista.

BACALHAU DA AMAZÔNIA


O gasto com a ceia de Natal pode diminuir com o bacalhau da Amazônia, feito exclusivamente de pirarucu já seco e salgado, o produto irá custar entre R$ 35 e R$ 45 o  por quilo, aproximadamente 30% a menos que o importado que custa em média R$ 60.                                                                  

PRESENTES - ANEL DA PRINCESA KATE MIDDLETON


 É chique comprar a imitação do anel de noivado que foi o maior sucesso do ano, porém a única, a pequena, a singela diferença é que o anel verdadeiro custa 32 milhões de libras e o anelzinho do camelô custa 3 reais o que dá pra comprar pra mãe, pra tia, pra avó, pra namorada.

CHURRASCO NA LAJE


Junte toda família na laje, e pegue a pilha de tijolos largada no canto e pronto é só montar a churrasqueira com pão, lingüiça, asa de frango, farofa, refrigereco, cervejeca e pagodão, chama aquele seu vizinho churrasqueiro que normalmente é aquele cara barrigudo que fica suando na frente da churrasqueira, se enxugando com a camiseta e jogando cerveja na brasa para mostrar fartura.
Os pratos são de papelão e “prástico”, e só pegar o pratinho e ficar esperando na fila até chegar a sua vez, usa copo descartável de 200ml já usado e lavado de festas anteriores e usa garfinho “prástico” que espetou a carne já quebra 2 ou 3 dentes do garfo e soltar o som até de mnhã.

SUGESTÃO DE PRATO COM FRUTOS DO MAR



Frutos do mar geralmente improvisa com o q tem na geladeira...pega umas duas “salchicha”, dois quiabos passados q estão perdidos na geladeira e umas batatas brotadas q pegou na “xepa” da feira de domingo...pq são mais baratas... Prepara um cozidão com os quiabos e dá uma leve cozida nas batatas... as “salchichas”? Ah! Essas só faz uns cortes para parecer com lulas e nem aferventa as benditas! A pirraiada se diverte... e briga pelas “salchichas”.... E de sobremesa? Goiabada cascão.
 
Mande sua sugestão para extraquadro@hotmail.com e ajude a nossa ceia de Natal

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Campanha de valorização dos EXTRAQUADROS

Reviravolta: MP520 passa do prazo e não é votada!

No dia 25 de maio, a Camara de Deputados aprovou a Medida Provisória 520/2010, segundo o texto do relator Danilo Forte (PMDB) e com rejeição das mais de 50 emendas apresentadas, metade destas feitas por parlamentares do PCdoB.  A MP, agora convertida em PLV 14, vai a votação no Senado, e, se aprovada (como se prevê), vai à sanção da presidente Dilma.  Depois disso, caberá aos Conselhos Superiores das IFES aceitar fazer o contrato com a EBSERH, cedendo seu HU para a gestão pela nova empresa.
No dia 1º de junho, com direito a gritaria, acusações, dedo na cara, as oposições, com apoio de alguns senadores da base governista, conseguiram fazer com que a MP 520/10 (chamada agora de PLV 14/2011), que criaria a EBSERH, não fosse votada e perdesse a sua validade, por fazer muito tempo da sua edição pelo Poder Executivo. Agora este Poder (no caso, a presidente Dilma) terá que re-editar a MP. É uma primeira vitória da pressão dos trabalhadores federais contra a aprovação a da MP520/10.

Enquanto isso ... os Extraquadros continuam a mendigar.


terça-feira, 10 de maio de 2011

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS NO FUNDÃO DO POÇO

Estamos indo pro Fundão do poço e ninguém decide a situção dos EXTRAQUADROS, fica aqui a imagem de um sonho que nunca se realizou, que era de ver o nosso HU funcionando com capacidade maxima e com trabalhadores ganhando dignamente. Este espaço é seu faça seu manifesto. 

domingo, 8 de maio de 2011

EXTRAQUADROS sem salário nos dias das mães


Você EXTRAQUADRO que ligou para sua conta ou foi correndo no caixa eletrônico e confirmou o que já sabia, e não vai poder dar aquele presente nos dias das mães o blogextraquadro vai ajudar neste momento tão dificil do seu mês. Vai depender do tipo de mãe que você tem.....

Moderna Este tipo de mãe adora novidades e é antenada sobre tecnologias. Se você dispõe de uma verba maior para presenteá-la, aposte em um netbook. A versão mais compacta do notebook está disponível no mercado a partir de R$799. Se sua mãe tem um Ipod ou Iphone, que tal um integrador que permite fazer o aparelho virar um super som? Para presentes mais baratos, almofadas massageadoras ou aplicativos para celulares são boas opções.
Dica econômica: você pode surpreender sua mãe reformando seu 486 ou Pentium 100 enfeitando com vários adesivos iguais aqueles que vendem nas cartelinhas da banca de jornal por apenas R$1,00. Ela vai ficar orgulhosa.
Mãezona Amorosa e muito ligada à família e à casa, utensílios modernos, como fatiadores e espremedores de sucos vão deixar ela radiante. No mercado, há marcas disponíveis a partir de R$100. Para guardar as lembranças da família, quadros com porta retratos integrados são ótimos presentes. Você pode preenchê-los com fotos antes de dar à ela.
Dica econômica: que tal comprar um copo novo para aquele liquidificador que está jogado no canto do armário ou consertar o cabo da panela de pressão. Ela vai amar.
Esportiva Se sua mãe gosta de praticar esportes, o que ela precisa é de equipamentos para ajudá-la na prática. Mochilas, aparelhos de ginástica e roupas esportivas são ótimas opções. Para a mãe que pratica caminhada, verifique se o tênis que ela usa está em bom estado. Senão, há bons modelos disponíveis a partir de R$199. Outra dica é o contador de passos digital, que você encontra a partir de R$19 em lojas especializadas. Sua mãe pratica esportes escutando música? A opção é presenteá-la com um aparelho de MP3. Se pretender economizar, o porta-MP3, feito de tecido que fixa no braço, tem opção até para fixar o celular. Custa em torno de R$30 os modelos mais simples.
Dica econômica: que tal convidá-la para uma fazer parte dos projetos que existem para os idosos nas praças públicas que são totalmente gratuitos, eles colocam um aparelho de som coletivo e não vai custar nadinha e ainda vai estar cuidando da saúde de sua mamãe. Ela vai se divertir.
Executiva Ela vai do escritório para casa, da casa para o escritório e mesmo assim, sempre arrumou um tempinho para cuidar de você e da família? Chegou a hora de retribuir. Se você está disposto a gastar, essa mãe adoraria ganhar uma mala de viagem novinha. Em lojas especializadaa, você encontra boas marcas por cerca de R$200. Celulares com agenda de compromissos e e-mail também são ótimas opções. Para aliviar a tensão, o mercado oferece massageadores corporais que saem por cerca de R$100.
Dica econômica: que tal preparar aquele frango assado e viajar até a quinta da boa vista tem sempre um show gratuito nestes dias especiais. A surpresa vai encher o coração dela de afeto no meio de um dia que pode estar sendo estressante.
Vaidosa Essa mãe adora estar sempre linda e cheirosa. Para isso, um dia em um SPA de beleza seria o presente ideal para quem está disposto a gastar cerca de R$200. Se ela briga com os cabelos, que tal uma chapinha moderna? No mercado, encontram-se boas marcas por cerca de R$100. Perfumes, cremes e banhos perfumados estão disponíveis em lojas por preços bem amigáveis.
Dica econômica: organize com ela um dia de beleza. Procure saber se haverá Ação Global pelas redondezas, lá tem corte de cabelos, massagens e várias atividades. Ela se sentirá valorizada.

Depois de tantas dicas chegamos a conclusão de que EXTRAQUADRO não tem mãe.

MEC diz que universidades vão participar do estatuto da Ebserh

O estatuto social da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) será construído em conjunto com as universidades. A promessa foi feita pelo MEC (Ministério da Educação) em reunião da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), nesta quarta-feira, 2 de fevereiro. Reitores, procuradores jurídicos e dirigentes de hospitais tentaram esclarecer como a empresa irá atuar. “A expectativa é essa: haver colaboração das universidades nesse processo”, disse José Rubens Reblatto, diretor de hospitais universitários do Ministério da Educação. Durante a reunião, Davi Diniz, procurador jurídico da UnB, fez uma apresentação técnica sobre a medida provisória. “O estatuto será o único meio de participação das universidades no processo de criação da empresa. Esse documento não vai revogar a Medida Provisória 520, que cria a Ebserh”, disse. A maior preocupação dos reitores é se os problemas dos hospitais universitários serão solucionados com a empresa. “A MP não explica um série de dúvidas. Estamos em busca de soluções para os hospitais, mas a medida não nos mostra como será essa ajuda”, disse Carlos Alberto Justus, presidente da Abrahue (Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino).

No modelo apresentado pelo governo, a Ebserh estará ligada ao Ministério da Educação e terá dupla finalidade: prestar serviços de
assistência médico-hospitalar e laboratorial à população e apoiar a formação de estudantes ligados às carreiras de saúde. No texto da MP, está especificado que as universidades aderem ao modelo se quiserem, mas ficaram de fora detalhes importantes como a indicação dos diretores do hospital e a definição das diretrizes a serem seguidas por cada uma das unidades de saúde.

Um dos questionamentos é sobre a quem os hospitais universitários vão pertencer. “A empresa vai apoiar ou assumir a gestão? Precisamos saber disso para nos posicionarmos”, afirmou Justus. Outras dúvidas pairam sobre as autoridades. Que recursos vão financiar o sistema? O governo está preparado para contratar pessoas suficientes para o pleno funcionamento? Quem vai arcar com a despesa de indenização trabalhista dos não concursados se forem demitidos?

Rogério Mulinare, vice-reitor em exercício da UFPR (Universidade Federal do Paraná) aponta para outra questão: a centralização. “Ter uma empresa que tem estrutura centralizada em Brasília com 46 braços pelo país agrega custos. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era assim e todo mundo viu que não funcionou”, compara o professor. O Inamps foi criado pelo regime militar em 1974 pelo desmembramento do INPS (Instituto Nacional de Previdência
Social), que hoje é o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). “Não estamos contrários, mas é preciso definir esses pontos”, completou. Natalino Salgado Filho, reitor da Universidade Federal do Maranhão e presidente da Comissão dos Hospitais Universitários da Andifes, acredita que a participação na criação do estatuto pode ser importante para garantir a autonomia administrativa.

O modelo de gestão do HCPA (Hospital das Clínicas de Porto Alegre) é considerado ideal por Natalino. “Lá eles possuem autonomia, financiamento da União e os trabalhadores são contratados pela CLT. Com isso, eles conseguem manter 100% dos leitos ativos e os profissionais são qualificados”, afirma. “A expectativa é conseguir um modelo como esse”. Esse mesmo modelo foi proposto pelo MEC para a criação de uma empresa pública de avaliações e concursos, utilizando a estrutura do Cespe. Até as universidades que não possuem hospitais estão atentas à criação da estatal. Derly Henrique da Silva, representante da UFV (Universidade Federal de Viçosa), conta que o curso de Medicina foi criado há dois anos na instituição. Atualmente, convênios com hospitais da região promovem o ensino aos alunos. “No futuro vamos precisar de um hospital. O problema é que não sabemos como será o relacionamento com a universidade. Será uma parceria público-privada? Ou apenas pública?”, questiona.




Thássia Alves da Agência UnB em Brasília